Um relacionamento vivo – John Stott


A idéia do crescimento espiritual é estranha para muitas pes¬soas; e muito mais se mostra estranha nas áreas da fé e do amor. Temos a tendência de falar sobre a fé em termos estáticos, como algo que possuímos ou não. Fazemos afirmações como estas: "Gostaria de ter sua fé"; "Gostaria de ter a sua natureza", como se isso fosse uma herança genética. Ou reclamamos: "Perdi minha fé", da mesma forma que dizemos: "Perdi meus óculos", como se a fé fosse um produto ou bem de consumo.

Mas fé é um relacionamento de confiança em Deus e, como todos os relacionamentos, é algo vivo, dinâmico e crescente. Há graus de fé, conforme Jesus deixou implícito quando disse: " '... homens de pequena fé' " e " 'Não encontrei em Israel ninguém com tamanha fé' ''' (Mt 8.26,10). O mesmo acontece com o amor. Pressupomos, de forma um tanto limitada, que ou amamos alguém ou não amamos, e que não podemos fazer nada sobre isso.

Contudo, como a fé, o amor é um relacionamento vivo em que podemos dar passos para nutrir seu crescimento.

Fonte: [Ortopraxia]