“Bem aventurado o homem que.... tem o seu prazer na lei do SENHOR,
e na Sua lei medita de dia e de noite.” (Sl 1.1a.2)
A meditação tanto pode ser livre quanto bíblica. Nós recomendamos a meditação bíblica para moldar nossas orações e, ao mesmo tempo, para disciplinar nossos pensamentos. Além disso, preferimos a meditação bíblica porque nos faz consciente de nosso companheirismo com outros [irmãos], que estão meditando no mesmo texto.
A Palavra da Escritura nunca deve parar de soar em nossos ouvidos, e de trabalhar em nós ao longo do dia, assim como as palavras de alguém que amamos. E assim como você aceita o que alguém a quem você ama lhe diz, aceite a Palavra da Escritura e medite-a em seu coração. Maria, a mãe de Jesus, fez isso. Meditar é guardar no coração as palavras do Senhor nosso Deus, buscando refletir em cada palavra, em cada expressão. Não aplique a outros, pensando: “como passar isto para alguém?”, mas pergunte a si mesmo, “o que Deus tem a dizer para mim?”. Pondere a Palavra longamente em seu coração e deixe que ela o dirija, tome conta completamente de você.
Se os seus pensamentos os distraírem, ore pelas pessoas e situações que preocupam você. Esse é o momento certo para intercessão. Nesse caso, ore de forma objetiva. Por aquilo que o preocupa e não em termos gerais. Deixe as palavras da Escritura conduzir seus pensamentos. Pode servir de ajuda você escrever calmamente os nomes das pessoas com quem conversa e em quem pensa todos os dias. Intercessão precisa de tempo se for levada a sério. Mas cuidado ao fixar um tempo designado para intercessão. Ele não deverá se tornar numa fuga daquilo que é mais importante- a busca pela salvação de sua própria alma.
Devemos iniciar a meditação com uma oração a Deus, pedindo que Ele prepare o nosso coração e clareie a nossa mente para aquele momento tão nosso. Depois, então, poderemos voltar ao texto. E, ao término da meditação, estaremos prontos a proferir uma oração em ação de graças, com o coração completamente satisfeito.
Pr. Elias Teodoro da Silva